sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Moscou em grande dimensão

Seguidores e Seguidoras,


Hoje foi dia de visitar Moscou em maior amplitude e ela nos surpreendeu positivamente. Uma bela e completa cidade. Por volta das 10 horas saímos para o City Tour particular, com motorista e guia. Primeiro fizemos um recorrido pela cidade para conhecê-la mais amplamente. A vista da Kremlin do outro lado do Rio Moscou é de tirar o fôlego. Esperamos que as fotos a retratem bem. Feito isso, fomos visitar a principal rua de comércio de Moscou, onde se encontra o supermercado mais chic que já vimos. Só para os ricos. A decoração interna, em art nouveau, com colunas, e pinturas, inclusive no teto, como se fora um palácio tipo Versalles. Naturalmente lá encontramos à venda, todo tipo de caviar, inclusive o negro, em mini latinhas custando milhares de dólares. Imperdível para quem por lá passear.

De lá fomos visitar, agora oficialmente, a Praça Vermelha. Sua história remonta ao século XV, quando demoliram as casas que rodeavam o Kremlin e a chamaram  de Incêndio, o lugar vazio. Um pouco mais tarde, foi transformada em área de feiras. No século XVII tomou o nome de praça Vermelha,  ou Krasnaia que significa, em russo, ao mesmo tempo, vermelho e bonito. Nela destacam-se, de um lado o mausoléu de Lenin, próximo do muro do Kremlin, de outro o Shopping Petrovsky Passazk e, numa extremidade, o templo de São Basílio e, na outra, o Museu Histórico Nacional da Rússia. Uma praça monumental e uma das mais icônicas e belas do mundo. Todo bom turista tem que visitá-la. 

Ao redor da praça e fora dos muros do Kremlin, belíssimos parques ajardinados, e outros prédios importantes, de cor vermelha, como o Edifício de ex-Duma Urbana, a Praça Manézhnaya e a Porta Iverskie da Ressurreição, reconstruída em 1995, depois que o regime soviético a havia destruído para passagem dos desfiles militares saídos da praça Vermelha.

Dali saímos para visitar a cidade além daquilo que está mais próximo do Kremlin. Primeiro conhecemos a belíssima Catedral da Dormição de Nossa Senhora, construída entre 1475 e 1479, toda em pedra branca. Foi fechada pelo regime comunista em 1919, posteriormente, totalmente por eles demolida e agora, mais recentemente, reconstruída com seu interior totalmente coberto por pinturas, que não puderam ser fotografadas, por motivos óbvios. 

De lá fomos para o parque onde se encontra o lago que inspirou a obra do Cisne Negro, além do Monastério para onde iam as viúvas e filhas dos czares que não conseguiam casar. Chamava-se os Monastério da Moças. 

Dali, partimos para a parte alta da cidade, onde está a Universidade de Moscou e as principais embaixadas. No ponto mais alto, chamado Monte do Lenin, de um belvedère altamente concorrido, tivemos uma visão ampla e de cima de toda a cidade de Moscou.

De lá retornamos para o centro onde fomos visitar o berço da Perestóika, que derrubou o regime comunista. A  Velha rua Arbat. Ali começaram a se reunir mais publicamente os adversários do regime e o movimento foi tomando força até sua total derrubada. Uma rua com calçadão fechado aos veículos, com vários cafés, bares e restaurantes, artistas populares das mais variadas espécies, principalmente músicos e pintores e várias prédios históricos, como a casa de nascimento do poeta Puskin, a antiga KGB, dentre outros. Uma delícia de rua, dando a Moscou um ar de intimidade que não apresenta em suas longas e largas avenidas.

No final da tarde, já por nossa conta, demos mais uma volta a pé pela cidade, cruzamos sua principal ponte para ter novas vistas da cidade, depois no centro passamos defronte um prédio construído na época de Stalin, com dois estilos bem diferentes na sua fachada principal. É que o arquiteto levou a Stalin os dois projetos para que ele escolhesse um. Stalin acabou assinando os dois, não se sabe se por ignorância ou desatenção. Como o arquiteto não teve coragem de voltar e apontar o erro, sob risco certo de ser morto, construiu o edifício numa mescla dos dois estilos. Sorte dele que Stalin gostou do resultado. A foto vai para o blog para conferência.

Foi um dia cheio e que nos deu uma visão rica da cidade de Moscou. Gostamos muito. É muito melhor que São Petersburgo. Uma cidade para todos os gostos, com gente bonita e educada, com uma noite muito agitada, plasticamente bonita, ruas de diferentes padrões e com uma história muito rica.

Amanhã é dia de visitar o coração da cidade, o Kremlin intra muros, sua história e seu mistérios. Contaremos aqui. Até lá. Beijos a todos. Narcísio e Dirlei.

Os blogueiros, do outro lado do Rio Moscou, com o Kremlin ao fundo

Esta e a próxima foto, duas visões do Kremlin do lado oposto do Rio Moscou


Visão interna do Supermercado dos ricos, na principal rua de comércio de Moscou

Catedral, em pedra branca, da Virgem da Dormição

O Monastério das Moças, às margens do lago que inspirou o Cisne Negro

Prédio da Universidade de Moscou

Esta e a próxima foto, duas visões de Moscou desde seu ponto mais alto


Esta e as próximas três fotos: Visões da histórica rua Arbat




A profundidade do metrô de Moscou

As folhas das árvores denunciam a chegada do outono por aqui

Rio Moscou e o monumento a Pedro, o Grande, à esquerda

O blogueiro e, ao fundo, os jardins na parte externa do Kremlin

O edifício de dois estilos(vejam o formato das janelas) assim construído já que Stalin assinou os dois projetos

Um comentário:

  1. Narcísio e Dirlei,
    Seguimos aqui viajando com vocês. Acho que uma boa iniciativa na volta é fazermos um encontro de fotos para sentir as mudanças desse trecho de mundo que vocês estão visitando. Por acaso, pouco antes de sair em viagem, estávamos em casa com o Ricardo, o Paulo e a Eva olhando fotos de viagem e passei por algumas da minha viagem por aí. Vai ser interessante uma análise, com algum vinho certamente.
    Beijos.
    Paulo e Heloisa

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