terça-feira, 23 de setembro de 2014

MUSEU ARQUEOLÓGICO NACIONAL DA GRÉCIA E MAIS UM POUQUINHO DE ATENAS

Seguidores e Seguidoras,

Hoje foi dia para dedicar-se quase inteiramente a um dos mais importantes museus do mundo, o Museu Arqueológico Nacional.
Depois de visita-lo é que você tem noção de que o que achamos antigo na Europa, coisas de cerca de 1000 anos, não são tão antigos assim quando se vê coisas de cerca de até 9 mil anos aqui na Grécia. Você fica atônito ao ler as informações no pé das coisas que vimos e lá estar escrito que é de 4, 5 ou até 7 mil anos a.C., muitas vezes coisas complexas. Olhando sob este aspecto, achamos que o mundo e, especialmente a Grécia, já deveriam estar muitíssimo mais evoluídos social e tecnologicamente do que estão atualmente. A propósito, o blogueiro nesta viagem está lendo o livro Armas, Germes e Aço, de Jared Diamond que, de certa forma tenta explicar os motivos pelos quais isso não aconteceu.
Em 1891, quando foi aberto, o Museu Arqueológico Nacional reuniu antiguidades antes dispersas em diversos lugares em toda a cidade de Atenas. Em 1939 o local ganhou novas alas, mas durante a Segunda Guerra Mundial as preciosas obras acabaram redistribuídas e enterradas, como forma de proteção contra os possíveis danos. O museu reabriu em 1946, mas precisou de cerca de 50 anos de reforma e reorganização para finalmente exibir o magnífico acervo da forma que ele realmente merece.
A combinação de uma coleção ímpar - como peças de ouro micênico e o notável conjunto de esculturas, cerâmicas e joias - habilita este museu a reclamar o título de um dos melhores museus do mundo.
O acervo divide-se  em exposições principais que abarcam sete temas: neolítico e cicládico; micênico; escultura geométrica e arcaica; escultura clássica; escultura romana e helênica; cerâmicas; e afrescos de Thíra. Também visitamos coleções menores como as que exibem a impressionante coleção de joias de Eléni Stathátou, bem como as salas egípcias, inauguradas recentemente.
Os destaques do museu são os raros achados de um círculo tumular em Micenas, em particular a Máscara de Agamenon, feita de ouro. Apreciamos também as estátuas arcaicas de Koúroi e a imbatível coleção de estátuas clássicas helênicas. Entre os bronzes mais belos estão as obras Cavalo e Pequeno Jóquei e Poseidon. Umas das maiores coleções do mundo de cerâmica antiga também está exposta ali. Inclui uma grande diversidade de vasos e figuras  em vermelho e preto, confeccionadas nos séculos 6º e 5º a.C. e algumas urnas funerárias geométricas que remontam a 1000 a.C.
Realmente um lugar importante e imperdível para quem tem um mínimo de interesse pela história e cultura dos nossos tempos.
Chegamos no museu no meio da manhã e saímos no meio da tarde, tão grande o volume de informações que assimilamos naquele lugar de cultura.
De lá, a pé, viemos conhecer a região que achamos a mais bonita da cidade que é a aquela onde ficam as universidades, a biblioteca nacional e o Congresso Nacional e prédios administrativos, além dos melhores hotéis da cidade e um grande parque com grandes árvores e palmeiras, um lugar refrescante no calor causticante que faz por aqui mesmo no outono. Imaginamos como é a cidade no verão. Desaconselhamos, pois, vir aqui entre julho e agosto porque devem ser temperaturas da Índia.
Como já fizemos tudo o que queríamos fazer aqui, cancelamos uma diária do hotel, adiantamos uma do carro e amanhã partiremos para conhecer o interior da Grécia. Coisas muitos interessantes nos esperam e estarão aqui em detalhes. Aguardem. Beijos a todos. Narcísio e Dirlei.
Joias de ouro do período Micenas


Arte geométrica

Máscara de ouro de Agamenon


Poseidon

Cavalo e Pequeno Jóquei

Afrodite


Hermes



Imperador Augusto


Instrumentos de medicina de antes de cristo

Arte Egípcia


Enorme coleção de vasos de cerâmica






O Museu Arqueológico Nacional

Biblioteca Nacional

Universidades


Gran Bretagne, hotel de luxo

Prédios Administrativos



Grande parque no centro de Atenas



Prédio Administrativo

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