terça-feira, 14 de outubro de 2014

RESUMO DA VIAGEM PARA REP. TCHECA, ESLOVÁQUIA, ESLOVÊNIA, CROÁCIA E GRÉCIA

Seguidores e Seguidoras,

Como já é da tradição deste blog, sempre ao fim de cada viagem fazemos um resumo de tudo o que vimos, o que sentimos, os pontos fracos e os pontos fortes de cada País, o que vale e o que não vale a pena, tudo como guia para aqueles que quiserem incrementar suas viagens para esses destinos agregando nossas experiências.

EMPRESA AÉREA

Desta vez viajamos pela classe executiva da Lufthansa. Foi sempre pontual (ressalvada a greve dos pilotos que atrasou em oito horas nossa saída de Frankfurt, no retorno. Verdade que nos deram toda a assistência) e viajamos, tanto na ida, quanto na volta, num Jumbo 747-8. Na ida, o aparelho era mais novo, com cama reta. Na volta, mais antigo e com cama um pouco inclinada. Não atrapalhou porque na volta o voo foi sempre de dia. O lounge, na parte nova do aeroporto de Guarulhos, compartilhado com outras empresas, se mostrou de boa qualidade mas refletindo a temperatura um pouco quente de todo o aeroporto. Neste particular, decepcionou no novo aeroporto, o pequeno elevador de um andar para outro, que mal cabia duas malas, dificultando o acesso e obrigando muita gente a subir com malas pela escada rolante.

No que toca ao serviço de bordo, foi típico alemão, honesto e competente, com atendentes simpáticos, com três opções de pratos para jantar e almoço, bons vinhos e, no retorno, de dia, serviço de lanches com muita frequência, diferente de uma viagem que, anos atrás,  fizemos com a Air France onde, numa viagem de dia, chegamos a passar fome.

Esse tratamento se repetiu, também, nos voos internos na Europa. Por isso, a recomendamos.

No retorno o pouso foi no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Uma tragédia. Lá fora mais de 30 graus. Lá dentro, com o ar condicionado quebrado, quase 40 graus. O inferno. Para arrematar, como, diante do atraso em função da greve, perdemos o voo da Avianca, que respeita o peso da bagagem de voo internacional, tivemos que viajar pela TAM que, mesmo diante dos tickets de viagem internacional, cobrou R$ 107,00 por 6 kilos de excesso. Fujam dela, na volta, porque nunca fomos cobrados pela Gol e pela Avianca.
  
TRÂNSITO, ESTRADAS E MOTORISTAS

Na Rep. Tcheca e na Eslováquia, é muito tranquilo viajar de carro. Estradas boas, motoristas educados e respeitadores das normas de trânsito. Por isso, pouco ou quase nenhum policiamento nas rodovias. Nos dois, é necessário comprar um selo para afixar no parabrisas, para poder transitar por lá. Pode ser comprado nos postos de combustível próximos da fronteira. O preço varia de acordo com o número de dias que você vai permanecer de carro em cada país.

Na Eslovênia e na Croácia, apesar das estradas boas, os motoristas já são mais afoitos, muitos extrapolando bastante os limites de velocidade, requerendo, por isso, uma direção defensiva mais apurada. Na Eslovênia é também necessário o selo(vignete), mencionado anteriormente.

Na Grécia, se você for viajar pelo interior, nas estradas de pista simples, desaconselhamos fazê-lo. Isso porque os gregos foram os piores motoristas que já enfrentamos em todos os países do mundo pelos quais passamos, inclusive aqueles onde não dirigimos. São grosseiros, desrespeitam todos os limites de velocidade, inclusive nos centros urbanos do interior, ultrapassam em curvas, são impacientes buzinando sempre que você demore um segundo para arrancar e nos cruzamentos te pressionam para ir em frente mesmo com riscos. Nas pequenas cidades, onde a principal rua era a rodovia, diminuíamos a velocidade para 50km/h, conforme recomendado. Formava-se uma fila atrás de nós, com buzinas, quase encostavam no nosso carro e, pelo retrovisor víamos o zigue-zague de carros tentando ver se dava para ultrapassar. Quando conseguiam, colocavam em risco os pedestres, inclusive crianças que transitavam ou cruzavam a rodovia. Nem na chuva, diminuíam sua fúria. Bem por isso que os acidentes eram frequentes e, em toda Grécia, as cruzes e capelinhas em todas as curvas e locais mais perigosos, eram rotina.

Quanto às estradas, no interior são ruins e muito mal conservadas. No norte, a rodovia entre Igoumenitsa e Tessalônica é moderna e com profusão de túneis e viadutos como nunca vimos. A sinalização, todavia, precária, não informando sequer a extensão dos túneis, por exemplo. Postos de combustíveis, muito raros sendo  necessário, às vezes, sair até uma cidade próxima para abastecer. No leste, de Tessalônica até Atenas, eles têm a nossa BR 101, congestionada e em muitos trechos mal conservada. A Autoestrada que vai substituí-la está com a obra parada, como tantas outras pelo país. O dinheiro da União Européia veio, mas a corrupção consumiu a maior parte, a Grécia faliu e as obras estão lá, pela metade. Por tudo isso, se for dirigir lá, muna-se de paciência e de todo cuidado possível para sobreviver aos piores motoristas do mundo.

OS POVOS

Exceção feita ao povo da Grécia, fomos muito bem tratados por aquele dos demais países, nada merecendo ser destacado neste particular. Na Grécia, todavia,  fomos muito desrespeitados, especialmente em Atenas, num enorme contraste com os carinhosos e polidos amigos de origem grega que temos aqui no Brasil. Muita grosseria e desonestidade. Quanto a esta última, se você andar de táxi em Atenas, tenha certeza de que você será enganado e perderá dinheiro. Tomamos táxis hotel/centro várias vezes, desembarcando na mesma região. O preço foi sempre diferente. Num dia era 15 euros, no outro era 30, 25 ou 27 Euros. Um motorista de outro país deu a dica. Normalmente eles colocam bandeira 2 que só seria permitida da meia-noite às 6 da manhã. Quando podem, enganam também no produto que entregam ou mesmo no troco.  No interior do país, o povo é mais simpático e acolhedor. Quanto à honestidade, não demos oportunidade para eles a exercitarem e, por isso, não podemos afirmar se o fenômeno Atenas também se repete lá.

OS PONTOS ALTOS E BAIXOS DO TURISMO

REPÚBLICA TCHECA - Um país maravilhoso e bem resolvido que nos proporcionou uma visita muito agradável. A começar pela sua capital Praga que melhorou muito desde a nossa visita de 2001, não perdendo em nada para qualquer outra cidade turística da Europa mais desenvolvida. No interior, para qualquer parte que você vá há uma bela cidade para ser visitada. Destacaram-se Kutna Hora, com sua catedral de ossos, as estâncias termais Karlovy Vary e Marienbad e os sonhos Cesky Krumlov e Telc. Vale a pena voltar às postagens desses lugares para saberem do que estamos falando. Dos cinco países visitados, foi o que recebeu a melhor nota.


Cesky Karlovy

Praga

Catedral dos Ossos, Kutna Hora

Karlovy Vary

Marienbad

Telc


ESLOVÁQUIA - A impressão que ela nos passou foi de uma país rural, dando seu primeiros passos para sua plena emancipação econômica. Tanto que entre seus destaques estão seus parques nacionais como o Tatras, o Altos Tatras com seu Hotel Kempinski e o Slovensky Raj. Muitas pequenas cidades patrimônios da Unesco, como Levoca, o Castelo  e o Convento de Spis e Banska Stiavnica, além do Castelo de Bojnice e a bela e charmosa Bratislava, o seu Castelo e o Danúbio. Uma delícia de país.

Alto Tatras


Levoca

Castelo de Spis

Banska Stiavnica

Castelo de Bojnice

Bratislava


ESLOVÊNIA - Uma bela Capital como Liubliana, pequenas jóias como Ptuj e sua deslumbrante natureza como o indescritível Lago Bled, que mais parece uma pintura, o Lago Bohinj, os dois cercados  pela bela cadeia montanhosa dos Alpes Julianos e Caravanche, as impressionantes cavernas de Postojna e seu Castelo de Predjama, dentro de uma caverna e Skocjan. No seu litoral, a bucólica Piran. Um país imperdível, especialmente pelo seu patrimônio natural impactante. Vale um retorno às postagens respectivas.


Ptuj

Lago Bled

Liubliana

Caverna de Postojna

Castelo de Predjama

Piran


CROÁCIA - No seu litoral, os destaques são Pula e sua impressionante herança romana, Trogir e Dubrovnik. As demais cidades como Rovinj, Sibenik e Split, valem mais pelas suas paisagens vistas do mar, do que por seu casario, bonito mas muito mal conservado, lembrando muito o sul da Itália. No interior, a grande pérola da Croácia, é o incrível Parque Nacional de Plitvice, com seus cânions, seus lagos e suas inigualáveis e mágicas quedas d'água filtradas pela floresta e pelas turfas, tornando-as diferentes de um dia para o outro. Deslumbrante e imperdível.


Pula

Parque Nacional de Plitvice

Trogir

Dubrovnik


GRÉCIA - Os maiores destaques da Grécia foram, sem dúvidas, Meteora, Delfos, o Museu da Acrópole e o Museu Nacional de Arqueologia. Num segundo plano, o Acrocorinto e Olímpia. A Ilha de Corfú é bela mas, infelizmente, o cheiro de esgoto na sua principal baía, empana essa beleza. Quanto ao mais, parece um país novo que agora está se descobrindo, apesar de toda sua idade. Em Esparta, agora que começaram a escavar a cidade velha. Em Corinto e em Olímpia, as ruínas estão lá, no chão, com todas as suas peças, esperando não sabemos o que, para serem reerguidas. A Acrópole, de tão mal cuidada, você tem que cuidar onde pisa para não escorregar em suas pedras lisas. Ademais, o Partenon perde em muito para templos gregos de Pesto e da Sicília, na Itália. Em Tessalônica, os monumentos arqueológicos estão muito mal cuidados e cercados de pichações. Pichação, aliás, é o esporte predileto dos gregos. Tanto Atenas, com seu ar decadente, quanto Tessalônica, estão tomadas pelas pichações de seus prédios, muros, monumentos. Infelizmente, a Grécia foi meio decepcionante. Talvez mudemos de ideia se um dia visitarmos suas ilhas mais famosas.


Partenon

Museu da Acrópole

Museu Nacional de Arqueologia

Acrocorinto

Olímpia

Ilha de Corfú

Meteora


Tessalônica

Delfos



Como puderam ver, foi uma viagem por pequenos países, cada um com características diferentes, algumas delas marcantes, impactantes e imperdíveis. Por isso, foi uma viagem plena, cheia, complexa, tanto pela natureza exuberante, cidades charmosas e patrimônio histórico e arqueológico dos mais relevantes do mundo. O roteiro está pronto. Podem copiar.

Conosco viajaram aqueles que acessaram o blog quase 4000 vezes no mês e os comentários mais frequentes da Maria Inês, do Brandão, do Zucco e da Jossiane, além de tantos outros, que nos alegraram e fizeram a viagem mais agradável. O mesmo se aplica ao facebook, com milhares de curtidas e dezenas de comentários. Obrigado a todos pela agradável companhia.

A próxima viagem será no fim do ano, para o Four Seasons Resort de Carmelo, próximo de Colônia do Sacramento terminando no Fasano de Punta del Este, tudo no Uruguai. Promete. As impressões estarão aqui, isso se antes não visitarmos um lugar que mereça ser compartilhado. Obrigado. Beijos a todos. Narcísio e Dirlei. 



quarta-feira, 1 de outubro de 2014

TESSALÔNICA E A IMPACTANTE DELFOS

Seguidores e Seguidoras,

Se tivéssemos que  sugerir a alguém apenas dois lugares na Grécia, além dos museus, que merecem ser visitados, não hesitaríamos. Seriam Meteora e Delfos. Poucas coisas no mundo hoje podem nos impactar tendo em vista a quantidade de coisas maravilhosas, importantes e inacreditáveis que já vimos mundo afora. Por isso, aqui só destacamos esses dois lugares. Sobre Meteora já fizemos a postagem anterior, com muitas fotos para ilustrar o que vimos. Nesta, além de Tessalônica, tentaremos dar a todos as impressões sobre a maravilhosa Delfos.

No domingo, depois de uma noite e de um café maravilhosos no Hyatt de Tessalônica, fomos conhece-la. Foi meio decepcionante ver o desapego e o descuido que eles têm por sua história e por seus sítios arqueológico. Do pouco que restou, tudo está pichado e serve de estacionamento para carros e  motos. Aliás, pichação é o esporte preferido dos gregos. Em todas as grandes cidades, como Atenas e Tessalônica, é difícil encontrar um prédio que não foi sujo e pichado.

Tessalônica, também chamada de Salônica, é a segunda cidade da Grécia e foi fundada pelo rei Kassandros em 315 a.C. Capital da província romana de Macedônia Prima a partir de 146 a.C., depois tornou-se parte do Império Bizantino. Em 1430 foi tomada pelos turcos, que a ocuparam até 1912. Hoje é uma cidade cosmopolita e importante centro religioso.

Na Paralía, área à beira do mar, ergue-se uma das mais famosas atrações locais, a Torre Branca. Erigida em 1430, é uma das três torres acrescidas pelos turcos às muralhas da cidade. O Arco de Galério foi erguido em 303 d.C. pelo imperador Galério em comemoração da vitória contra os persas e constitui o principal legado arquitetônico do período romano. Apesar disso está descuidado e pichado como verão das fotos. Ao norte do arco fica a Rotunda, suposto mausoléu de Galério. Hoje fechada e em reforma, abrigou no passado uma igreja e uma mesquita.

Demos uma caminhada pela beiramar desde a sua rua principal e mais bonita até a Torre Branca. A cidade estava agitada com competições náuticas e estava toda nos bares  da beiramar, fumando muito, com é natural por aqui, e conversando. Depois entramos na cidade para apreciar os seus principais sítios arqueológicos, todos com cara de abandonados. Por isso, não vale o tempo gasto para ir até lá, tão distante ao norte, salvo pelo fato de que conhecemos mais essa região do país.

De lá, pela A1, a nossa BR 101, cheia de obras de recuperação e esperando por outra que está parada em função da crise em que a Grécia vive, nos dirigimos em direção a Delfos. Sempre por regiões montanhosas, a tônica de toda a Grécia e passando por cânions e paisagens exuberantes de altas montanhas, ainda no alto, esperávamos descer até a planície onde imaginávamos se localizaria Delfos. De repente, lá no alto vimos um movimento de pessoas e carros parados no acostamento quando nos demos conta que Delfos era ali mesmo. Uma paisagem que se assemelha, em exuberância, à de Machu Pichu, no Peru. Um lugar de tirar o fôlego.

Nos tempos antigos, acreditava-se que Delfos era o centro da Terra. Reputado como morada  de Apolo,  a partir do século 8º a.C. o local atraiu fiéis em busca de conselhos daquele deus. Com a ascensão política de Delfos no século 6º a.C. e a criação dos Jogos Pítios - festividade cultural, religiosa e esportiva - a região ingressou em seu período áureo, que duraria até a chegada dos romanos, em 191 a.C. O famoso oráculo de Delfos foi extinto em 393 d.C., quando o cristianismo estabeleceu-se como religião oficial. 

O Santuário de Apolo, também conhecido como Precinto Sagrado, constitui o centro do complexo. Uma das paisagens mais notáveis daqui é o Templo de Apolo. Neste lugar erguia-se um templo cujas ruínas visíveis hoje remontam ao século 4º a.C. No caminho entre a entrada do santuário e o Templo de Apolo fica a Via Sacra, no passado ladeada por aproximadamente 3000 estátuas. Valeu muito a pena subir até o topo da encosta para apreciar o muito bem conservado Stadium. A atual estrutura data dos tempos romanos e a maior parte das arquibancadas permanece intacta. É incrível apreciar as arquibancadas intactas, daquela época, tanto do Stadium como do Teatro, outro lugar magnífico, sem imaginar as pessoas, há mais de 2000 anos, ali se divertindo.

Do outro lado da estrada, montanha abaixo, o Prescinto Marmaria, ou depósito de mármore, abriga o Santuário de Atena Pronaia, que sempre aparece nas fotos oficiais de Delfos. Ali, o monumento mais importante  é o Tholos que data de 4º a.C. A função daquele estrutura circular, originalmente cerca por 20 colunas, é desconhecida.

Vale muito a pena visitar, também, o Museu da Delfos Antiga que contém notável acervo de esculturas e vestígios arquitetônicos.
Um lugar mágico, notável, impactante que não pode deixar de ser visitado por quem passar pela Grécia.

Depois de extasiados passar um tempo curtindo Delfos, seu museu e sua exuberante paisagem, dormimos na pequena cidade de Delfos, perto das ruínas, no Olimpic, um hotel simples, mas com excelente cama e um visual do vale indescritível.
Ontem, depois de mais uma olhada naquele sítio arqueológico incrível, ficamos felizes por ser ali o fechamento nobre desta viagem por cinco países. No relatório final da viagem, que sempre fazemos já de volta no Brasil, daremos as impressões que ficaram sobre a República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Croácia e Grécia.  Destacaremos, certamente, os altos e baixos de cada um deles, deixando aqui registrado para que os que virão prá cá depois de nós, tenham esses elementos em conta. Agora já estamos em casa com atraso de 08 horas por causa da greve dos pilotos no dia de ontem. Esta postagem foi feita com atraso em decorrência dos problemas de sinal de internet, muito comuns na Grécia. Em breve, o resumo final da viagem. Muitas dicas imperdíveis estarão lá. Não percam. Até. Beijos a todos. Narcísio e Dirlei.  

Esta e as próximas são da mais bela rua de Tessalônica e de sua beiramar






No domingo, competições náuticas na beiramar



A Torre Branca


Resquícios da muralha quer cercava Tessalônica

A Catedral

O Arco de Delfos, no centro da cidade


O descuido do povo de Tessalônica com seu patrimônio arqueológico: Pichações e estacionamento

A Rotunda


O muro da Rotunda todo pichado. Rotina na Grécia inteira.



O Palácio de Galerius com a sua apresentação toda pichada


A Rodovia entre Tessalônica e Delfos



A Delfos antiga







Resquícios do aqueduto

O Teatro, com arquibancada original





A linda paisagem que cerca a cidade antiga de Delfos


O Stadium, com arquibancadas originais 












No museu de Delfos o topo do minarete cuja foto está abaixo





Esta e as próximas, mais partes do minarete da foto acima


O topo da coluna abaixo


A perfeição dos pés da escultura

A maquete da Delfos antiga

A vista desde a suite do Hotel onde ficamos em Delfos

Esta e as próximas são do Santuário de Atena Pronaia, do mesmo conjunto mas mais abaixo da montanha onde está a sede da antiga Delfos



A Delfos antiga vista desde o Santuário